Mito: A cannabis é um produto inofensivo para a saúde, uma vez que é um produto natural. É uma droga ecológica, uma substância de paz e de relax
Uma coisa é o produto ser natural, outra coisa completamente diferente é ser inócuo (não produzir qualquer tipo de danos). O tabaco e o ópio também são naturais e ninguém duvida dos seus riscos. O consumo de cannabis provoca alterações no funcionamento normal do cérebro e isso de ecológico tem muito pouco!
Mito: Os jovens consomem cannabis só porque está proibido!
As drogas que mais se consomem entre os jovens são o álcool e o tabaco, que estão legalizadas. O consumo, mais o que relacionado com a proibição, está relacionado com a facilidade de acesso e com o grau de aceitação social da substância (algo que, no caso da cannabis, é bastante relevante na Ilha Terceira).
Mito: A cannabis tem efeitos terapêuticos, pelo que não há problema em fumá-la de vez em quando!
O uso médico da cannabis realizam-se de forma controlada e não têm nada a ver com o uso recreativo da substância. Também existem medicamentos derivados do ópio, o que não significa que se deva consumir heroína sem problema... Certo?
Mito: O consumo de cannabis pode controlar-se, uma vez que não causa adição!
Exietem estudos científicos que demonstram que o consumo continuado pode produzir adição/dependência, especialmente quando os consumos se iniciam na adolescência... Quantas pessoas não conheces que não conseguem passar um dia ou uma saída à noite sem consumir cannabis? Dá que pensar, certo?...
Mito: Fumar cannabis é menos prejudicial que fumar tabaco!
O cannabis contém muitos produtos cancerígenos semelhantes ao tabaco e em maior quantidade (até 50% mais). Por outro lado, a forma como se consome (fumada, sem filtro e com aspirações profundas) aumenta os riscos de contrair cancro. Tem um efeito broncodilatador, o que favorece a absorção de substâncias tóxicas e, tal como acontece com o tabaco, isso também é prejudicial para os fumadores passivos.
Conteúdos baseados no "Guia sobre drogas", editado pelo Ministério da Saúde Espanhol, em 2007 e nos folhetos informativos do Projecto (In)Forma-te