Dia 10 de maio, no Auditório do Ramo Grande pelas 21h30.
Entrada livre.
Peça de Teatro
A Vida não é uma Dependência
A existência é um jogo mirabolante suspenso no fio da indecisão e da incerteza. Ser jovem não é fácil, pois os mecanismos de pressão exercem uma luta diária que incute atitudes radicais – transgredir as normas impostas, e demonstrar que os posicionamentos mais ousados podem constituir um bom desafio, onde os pseudo “valentes” são os que arriscam aparentemente. Parecem não perder nada, mas sentem um vazio imenso. São múltiplas as solicitações e os encorajamentos aparecem camuflados com mensagens de uma amizade fictícia. Agarrarem-se a quem?
Uns possuem tudo mas sentem-se as personagens mais infelizes do universo, enquanto os restantes saltitam na multiplicidade de conhecimentos, e procuram o rumo que está escondido teimosamente na neblina dos sonhos tecidos nos resquícios do que se estilhaçou – a infância com a concha acolhedora da proteção.
É nesse cenário de “trapézio sem rede” que travam-se os dilemas, debatem-se as incertezas, e acima de tudo lançam-se cartadas decisivas numa roleta que lança dados onde há lances que estão certos, enquanto outros ficarão errados. Um dia acharão que é totalmente irremediável o trajeto traçado com laivos de perigosidade, e ensaios de boémia exagerada que pensa desenrolar cada dia ou minuto como se fosse o último.
O temor surgiu de forma bastante aflitiva – Tudo o que foi construído positivamente durante anos, pode ser destruído numa fração de segundos, basta uma má influência. A teia vai ser desmontada e a trama representada com muita convição – as marionetas serão acionadas, e verificaremos que numa atitude reflexiva de introspeção deve-se erguer como bandeira o lema de que a vida é demasiado bela e até curta para ser desperdiçada por pseudo atitudes de coragem embuçada no medo de ser-se rotulado ou catalogado como diferente.
Esta dramatização será uma abordagem diferente – desempenhada por jovens que sentem o que está escrito no guião, está acima de tudo direcionada de forma muito humana e emotiva a todos os outros adolescentes e pais que vivem no pânico de serem os atores de um próximo filme sem duplos, e onde as consequências não serão ficionais, mas bastante reais.
Autora do guião: Teresa Valadão
Coreografias: Maria Lima / Joana Fonseca /elementos do grupo e Profª Teresa Valadão
Assistentes de cena: Adriana Tavares, Diana Bernardo e Sara Costa
Guarda – Roupa: Grupo
Cenografia : Grupo
Multimédia e Cartaz: David Pinheiro Vicente
Sonoplastia: Tiago Fraga
Luminotecnia: Fernando Alves
Número de intervenientes do Grupo: 17elementos
Duração do projeto: 1h45m
Trabalho desenvolvido no âmbito do programa “In Forma-te” /Cáritas de Angra do Heroísmo e Direção Regional da Prevenção e Combate às Dependências.
Apresentações: Auditório do Ramo Grande – 10 de Maio: Tarde – Escolas/Noite – público em geral
Escola Tomás de Borba – 18 de Maio (tarde)
Data de Apresentação no Teatro Angrense: 25 de Maio de 2012 – tarde – Escolas
Noite – público em geral – integrado na temporada de Teatro
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