quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Consumo de álcool em Portugal

Entre nós, durante décadas, o consumo tradicional do álcool foi quotidiano, praticamente exclusivo dos homens, com uma enorme componente social e essencialmente protagonizado pelo vinho. Naturalmente que o fato de sermos um dos maiores produtores mundiais de vinho, associado a mitos e preconceitos (“o vinho aquece”,” o vinho dá força) e em cercas regiões servindo de pagamento complementar da jorna e utilizado como alimentação (“sopas de cavalo cansado”), justifica que sejamos também um dos maiores consumidores europeus de álcool per capita.

Atualmente o consumo de álcool alargou-se, particularmente aos combinados, às bebidas destiladas e à cerveja. Para alguns especialistas o álcool não é menos perigoso que a heroína.

Um pouco á semelhança do resto da Europa, têm-se verificado consumos crescentes de álcool entre os jovens e as mulheres.

Os riscos do abuso do álcool são evidentes já que as camadas jovens de consumidores pertencem progressivamente a grupos etários mais baixos e no tocante ao sexo feminino razões de ordem biológica são responsáveis por uma maior susceptibilidade ao seu consumo, o que acrescem os riscos decorrentes na gravidez e amamentação.

Os efeitos do crescente aumento do consumo não se têm feito espera, disparando os acidentes rodoviários e sendo também apontado como quarta causa de morte, em consequência do desenvolvimento de doenças, como cirroses, cancros diversos, problema sexuais, além de por vezes fazer parte do perfil de indivíduos com elevada prevalência para o suicídio.

Apesar de todas estas consequências e com campanhas de informação em que tem sido demonstrado de que o álcool não dá alegria, não diverte, não aumenta a potência sexual, não ajuda a digestão, não mata a sede, não dá força, não alimenta e não tem qualidades medicinais, o consumo de álcool é cada vez mais atrativo, sobretudo para os jovens, que por vezes iniciam a ingestão de bebidas alcoólicas por influência dos amigos, em lugar de diversão noturna procurando uma intoxicação rápida, tomando partido dos efeitos iniciais desinibidor de conduta e como facilitador dos contactos sociais podendo desta forma ser o caminho direto para o alcoolismo.

A desinibição de conduta leva por vezes a comportamentos sexuais de risco, como manter relações sexuais com diversos parceiros, a não utilização do preservativo proporcionando o aparecimento quer de doenças sexualmente transmissíveis quer de gravidezes não desejadas.

Como já vimos o álcool, em pequenas quantidades, é facilitador das relações socais e, portanto, facilita o estabelecimento das primeiras relações entre ambos os sexos.

Não que seja um potenciador de simpatia, afetividade ou sexualidade, apenas funciona como um desinibi dor momentâneo de repressões, auto – exigências, autocontrolo e autocríticas e que a longo prazo, a dependência do álcool destabiliza amizades e relações de pares e afeta profundamente o funcionamento sexual.

Este problema reveste-se assim de uma enorme complexidade requerendo uma análise multidisciplinar.

As campanhas a desencadear deverão assentar no aumento do conhecimento das responsabilidades que o beber excessivo acarreta, fazendo passar a mensagem de forma clara e inequívoca.

Qualquer questão adicional deve ser colocada á equipe do Projeto (In) Forma-te através do 925700201 e do informate.terceira@gmail.com.Encontre-nos na internet em www.projectoinforma-te. blogspot.com ou em www.facebook.com/projeto.informate.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Momentos formativos (In)forma-te



 Além dos giros noturnos e de muitas outras dinâmicas e iniciativas, o Projecto (In)forma-te desenvolve o seu trabalho através da formação. 
As sessões nas escolas sucedem-se, perfazendo um total de quase duas centenas, entre as já realizadas e as calendarizadas, para o ano letivo de 2012/13. 
O passado dia 25 de janeiro, foi particularmente rico em momentos formativos. Além das habituais sessões em contexto escolar, neste caso na Escola Francisco Ferreira Drumond em S.Sebastião, o projeto foi convidado a participar num ciclo de palestras, intitulado "Direções Incertas" organizado pela turma de Técnicas Comerciais-Profij da Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade. 
Estiveram presentes cerca de 120 alunos e foram debatidos temas como o consumo de álcool e as novas substâncias psicoativas, chamadas "drogas legais".
 Houve tempo e espaço para a partilha de informação e até para se aprender a confecionar as famosas caipirinhas sem álcool do (In)forma-te, como uma deliciosa alternativa ao consumo de bebidas alcoólicas.














Ao fim da tarde, o Projecto (In)forma-te teve o prazer de participar num encontro para pais e professores da Escola Profissional da Praia da Vitória, onde foram debatidos assuntos como a definição de drogas, as razões de consumo, alguns sinais de alerta e procedimentos que poderão ser adotados em caso de consumos, ou na sua prevenção. O tema lançado "O que os jovens (ar)riscam..." serviu de mote para agradáveis momentos de partilha de informação e de experiências entre técnicos, pais e professores que têm um denominador comum.
 O (In)forma-te agradece desde já os convites que lhe foram endereçados.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Um shot d'(in)formação sobre... a influência das drogas na gravidez

O consumo de drogas durante a gravidez pode causar alguns problemas à criança. Segundo especialistas, tudo o que a mãe faz tem efeito direto no feto. A placenta – que envolve o bebé – tem, entre outras funções, filtrar substâncias presentes no sangue da mãe, e que poderiam ser prejudiciais. Acontece que a placenta não filtra tudo, é permeável a algumas substâncias necessárias para o desenvolvimento do bebé e também a alguns elementos prejudiciais ao feto, como vírus e algumas drogas, sejam elas utilizadas com fins terapêuticos ou não. Essas substâncias têm uma relação direta com problemas de desenvolvimento e irregularidades das funções dos órgãos. Conheça os efeitos de algumas delas:
Cannabis - Utilizar a cannabis de forma intensa, durante a gravidez, pode trazer para o bebé as mesmas alterações causadas pelo consumo do álcool. Além disso, é frequente o nascimento de crianças com peso abaixo do normal. 

Cocaína - O uso desta droga na gestação traz uma série de prejuízos no desenvolvimento fetal, podendo ocorrer retardo de crescimento, acidentes vasculares cerebrais, como derrame, aceleração dos batimentos do coração e hipertensão, além de acarretar um nascimento prematuro ou até a morte do bebé. Os distúrbios ocorrem porque o transporte de substâncias, da mãe para o feto, se dá através do cordão umbilical. O bebé amamentado pela mãe sob o uso de cocaína pode apresentar sintomas de intoxicação ou convulsões.

Heroína – A heroína pode causar aborto, parto prematuro, baixo peso fetal e morte do feto ao nascimento. Os filhos de mãe dependente de heroína poderão sofrer de síndrome de morte súbita, sintomas de abstinência e problemas durante o desenvolvimento do bebé. A síndrome de abstinência é muito mais perigosa para o feto do que para o adulto; a abstinência na mulher grávida pode provocar morte fetal ou aborto espontâneo.

Tabaco – Fumar durante a gravidez trás grandes riscos para a saúde da mulher e do feto: aborto espontâneo, nascimentos prematuros, bebés de baixo peso, mortes fetais e de recém nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragias, ocorrem mais frequentemente quando a mulher grávida fuma. A gestante que fuma apresenta mais complicações durante o parto e tem o dobro de hipóteses de ter um bebé de menor peso e menor comprimento comparativamente com a grávida que não fuma. Tais problemas devem-se principalmente aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercido sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno. Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar em pouco minutos, os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre o seu aparelho cardiovascular. Assim, é fácil imaginar a extensão dos danos causados ao feto, com o uso regular de cigarros pela gestante. Os riscos para a gravidez, o parto e a criança não decorrem somente do ato de fumar da mãe. Quando a gestante é obrigada a viver em ambiente poluído pelo fumo do cigarro ela absorve as substâncias tóxicas do mesmo, que pelo sangue passa para o feto. Quando a mãe fuma durante a amamentação a nicotina passa pelo leite e é absorvida pela criança.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Concurso de vídeo "Não te consumas... (In)forma-te"

Em resposta a alguns pedidos endereçados à organização do concurso de vídeo "Não te consumas... (In)forma-te", esta decidiu prolongar o prazo de entrega dos trabalhos até ao dia 28 de fevereiro de 2013.
Regulamento: